Personagens gays estão em profusão nas produções originais da Netflix
São tantas manas espalhadas pelas produções que perece algum tipo de cota de elenco
A Netflix sempre mostrou-se como uma empresa gay friendly, mas de 2019 para cá, ela parece ter um plano de inclusão de LGBTQIA+ sendo implementado a todo vapor, pois um número expressivo de conteúdos originais, estão apresentando personagens LGBTQIA+ e com destaque em suas respectivas histórias.
Claro, nós sempre estivermos presentes em várias produções originais como Orange Is the New Black (2013), Shadowhunters (2016), Unbreakable Kimmy Schmidt (2015), Queer Eye (2018), o qual já falamos em “Você precisa assistir Queer Eye da Netflix”, entre outros conteúdos como Super Drags, a primeira animação brasileira na Netflix que gerou tanta polêmica no final de 2018, matando as chances de uma 2º temporada, porém de 2019 para cá a coisa parece ter saído do controle.
Tivemos em 2019 conteúdos variados que incluem LGBTQIA+, até mesmo em conteúdo para crianças e adolescentes como o remake de She-Ra (2019), onde um dos personagens tem dois pais, O Cristal Encantando: a era da resistência (2019), séria derivada do filme de mesmo nome, que também já falamos em “Possível casal gay na série Cristal Encantado: A Era da Resistência, da Netflix”, que uma das personagens principais, também tem dois pais e a animação Kipo e os Animamonstros (2020), de classificação livre que tem um menino gay entre os personagens principais.
E ainda podemos citar outros que estão na plataforma como: The Umbrella Academy (2019), Sex Education (2018), RuPaul’s Drag Race que em 2019 passou a ser conteúdo original, Next in Fashion (2020), Luna Nera (2020) e essa merece uma menção honrosa, pois a série é inteiramente produzido apor mulheres e lésbicas são o destaque aqui, com mulheres mais velhas que o padrão habitual usado no mercado e que são simplesmente deslumbrantes.
E claro, não podemos esquecer da polêmica de 2019: O Especial de Natal do Porta dos Fundos em parceria com a Netflix que apresenta um Jesus Gay (bem padrãozinho até) que teve um affair com o capeta nos 40 dias no deserto.
Vale lembrar também que Amazon, pelo Prime Vídeo também está fazendo esse tipo de inclusão em seus conteúdos originais, de forma mais tímida talvez.
Na série original Carnival Row, casais LGBTQIA+ são vistos como natural entre especies das fadas e dos outros seres mitológicos.
Esperamos que a Netflix siga nesse “projeto gay de dominação do mundo” e sirva de exemplo para outros serviços como o próprio Prime Vídeo, Disney+, Hulu, etc., e mesmo as TVs (canais tradicionais de televisão) de um modo geral sigam por esse caminho, nos inserindo em suas produções como uma parte comum e normal da sociedade.